A sociedade atual já está percebendo a necessidade de preservar o planeta na tentativa de impedir a destruição das espécies.
A Oficina de Arte Contemporânea do Núcleo de Arte Grande Otelo vem ao longo de sua existência desenvolvendo, além dos conceitos e conhecimentos artísticos, ações de conscientização, que visam contribuir na formação de cidadãos, sensíveis e atuantes nas causas ambientais.
Conta-se que o líder indiano Mahatma Gandhi, ao ser perguntado, se depois da independência a Índia seguiria o estilo dos seus colonizadores britânicos, teria respondido: “A Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar a prosperidade; imagine de quantos planetas a Índia precisará para alcançar esse patamar”.
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. Os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial devem ser reestruturados para levar em consideração a preservação meio ambiente.
No Centro de Estudos, realizado para a elaboração do nosso planejamento, foi escolhido o tema gerado “GRANDE OTELO, GRANDES NOMES”, e nós, da Oficina de arte contemporânea, propusemos falar também dos artistas que utilizam sua arte em defesa do meio ambiente.
Por sediarmos um relevante evento mundial sobre o meio ambiente, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
A Rio + 20, assim denominada quando marcar os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), com o objetivo de contribuir na definição de uma agenda com propostas sustentáveis para as próximas décadas.
Intitulamos; Série: Cartão Postal:
Os alunos foram guiados a interpretar, identificar e contemplar a beleza de nossa cidade, incentivando a sua preservação.
Linkamos a Rio + 20 com a história da fundação da Cidade do Rio de Janeiro e
o Projeto” Caminhos do Rio,da escritora Renata Faria.
Uma visita muito especial...
Achamos importante que os nossos alunos conhecessem e vivenciassem de perto a história da fundação da cidade do Rio de Janeiro, buscando ressaltar os aspectos históricos, artísticos, urbanísticos e arquitetônicos da Cidade Maravilhosa; para isso, participamos do “Projeto Caminhos do Rio” da escritora, restauradora e historiadora Renata.
Mostrar aos nossos alunos que a Praça XV de Novembro e arredores representam um verdadeiro museu a céu aberto, destacando-se, aí, o rococó e o neoclássico urbanos, com características privilegiadas para a difusão dos valores relativos à preservação do Patrimônio Histórico da cidade com suas edificações, ressaltando o Paço Imperial, o Chafariz do Mestre Valentim, o Arco do Telles, a Antiga Sé, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo e a Capela do Noviço, também de Mestre Valentim
O diferencial dessa aula/passeio foi a parceria de Renata com seu caderno de atividades e roteiro, contemplando o tema “Origem da Cidade do Rio de Janeiro”, tendo como principal conteúdo a história urbana do Rio colonial, de 1565 a 1808, a arte e a arquitetura daquele tempo. Veja como foi...
Falamos da BAIA DE GUANABARA a “porta de entrada”, para se conhecer o Rio.
Pesquisamos e estudamos sobre
por comporem a paisagem da entrada principal Veja mais...
Também sobre a POLUIÇÃO DAS ÁGUAS, por ser uma realidade visual.
Cerca de oitocentos quilos de plásticos foram encontrados no estômago de uma baleia morta na Normandia, norte da França. Todos os anos morrem milhares de tartarugas, baleias, focas e pássaros nas mesmas condições. Os animais confundem as embalagens com alimentos e morrem sufocados ou por lesões internas ao ingeri-las, continue lendo...
Também falamos de Liz Jones,
que transforma pedaços de plásticos jogados nas praias e rios, perto de sua casa, em Melbourne, em belos arcos-íris, que, depois de organizados, compõem belos estudos de cores, nos seus ensaios fotográficos. Ela criou uma série de colagens com resíduos plásticos, encontrando uma maneira de reaproveitar materiais plásticos descartados na natureza.
Pelo seu trabalho artístico/ecológico em favor da conscientização.
Os alunos passaram a conhecer sobre o artista Glauco Rodrigues
, que, ao longo de sua carreira, criou uma linguagem brasileira, fazendo uso de motivos nacionais, como Carnaval, praia e futebol. Buscamos mostrar as diferentes linguagens pelas quais o artista transitou. Além de ser um dos maiores pintores da arte brasileira contemporânea, foi também mestre do desenho, gravador, ilustrador e cenógrafo. Ele retratou o nosso Brasil, e, em especial, o “Rio de Janeiro”, onde viveu e desenvolveu sua arte.
Também apresentamos aos alunos Jean Baptista Debret,
por fazer parte da nossa história da arte, com seus registros em “litografia”
do Brasil colonial Veja mais...
Para o tema “Salve a Floresta!”, enfatizamos os aspectos do desenvolvimento sustentável e, elegemos
Frans Krajcberg, que, do mangue e da floresta, retira os materiais com que trabalha. Faz de sua obra um grito em favor da preservação da natureza.
Cipós, troncos de madeira queimada são a matéria-prima de suas criações, que sempre procuram despertar a indignação contra as ações devastadoras do homem.
Saiba mais...
Mostramos Varios matérias e vídeo sobre o artista :
Exibimos um vídeo com cenas do filme O Grito Krajcberg
,Reportagens...sobre o assunto e apresentamos sua produção fotográfica.
Possibilitamos o conhecimento das diferentes formas de escultura através do Site...
Os alunos puderam ver que os materiais utilizados para a realização são diversos, tais como: metal, mármore, argila, madeira, sucata, pedras, plásticos, resina. No decorrer da oficina levantamos questões sobre a escultura moderna, o espaço, os elementos da linguagem artística, tais como a forma, a técnica, o movimento e a estabilidade.
Propusemos a escolha de material para trabalhar, tendo como elemento principal o arame, por ser um material de bastante flexibilidade e que, quanto mais fino, mais fácil de ser manuseado. Sendo assim, apresentamos um artista de muita originalidade, que definia volume sem massa e incorporava tempo e movimento às suas obras. Suas criações redefiniram os princípios da escultura e o consagraram como o maior “escultor inovador” do século XX. Ao enfatizar as obras que o artista construiu com arame abordamos questões que envolvem a parte lúdica destes trabalhos. Este artista é ALEXANDER CALDER
Sua série CIRCO.
Todo processo criativo desse artista é guiado por um “espírito” lúdico; acreditamos que este “espírito” permite a descoberta das possibilidades de novas invenções, conduzidas pelas ideias de construção dos seus primeiros brinquedos, que foram confeccionados com sobra de material dentro do ateliê de seu pai, que era um respeitável escultor acadêmico.
Tudo isso pode ser visto em:
Ele foi um artista da forma e do equilíbrio, que aliou, com perfeição, arte e técnica. Com lâminas de metal e arame criou “esculturas em movimento”, os móbiles, que lhe atribuíram grande popularidade, quando conduziu seus alunos, com magnífica maestria, propondo-os a expressarem suas genealidades, ao receber como proposta o arame, servindo de material básico para suas criações.
Para dialogar com a arte contemporânea atual, apresentamos duas artistas:
Ana Moraes
A artista paulistana Ana Moraes, que utiliza em suas criações materiais descartados e rústicos. Ao modelar seus arames, ela vai costurando: retalhos de tecidos, botões, flores de latinhas, miçangas, fitas e folhas artificiais, criando gatos, vestidos, pássaros, nuvens, cavalinhos, transformando-os em delicadas peças com muita riqueza de detalhes, cheias de poesia! São Personagens, paisagens e criaturas únicas que nos remetem a um universo mágico. Veja!
e Simone Grecco
, que desenvolve suas obras em arame recozido, e vai moldando-as, sem um desenho prévio. Sua inspiração vem da natureza, cenas do cotidiano e tipos humanos. Saiba mais
Nosso objetivo foi também explorar os conhecimentos artísticos dos alunos de séries iniciais do ensino fundamental, utilizando o que está mais próximo do mundo da criança, o brinquedo, e, com isso, possibilitar a partir dos trabalhos em arame destes artistas, uma aprendizagem com prazer e alegria, sem a preocupação de realizar uma tarefa por obrigação.
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